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Incêndios devem ser tratados como as chuvas no RS, diz Nilto Tatto


O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista na Câmara dos Deputados, defendeu, em entrevista ao Metrópoles, que o Congresso Nacional deveria tratar os incêndios florestais da mesma forma que lideram com as chuvas intensas no Rio Grande do Sul.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com representantes dos Três Poderes no Palácio do Planalto na terça-feira (17/9) para discutir a necessidade de ações para combater os incêndios florestais no Brasil.


“Aquilo que se fez no Rio Grande do Sul, a necessidade de fazer nesse sentido, e esses dois aspectos aqui específicos, evidentemente: o enfrentamento do incêndio, que é agilizar a possibilidade de ter recursos e ter dinheiro para o enfrentamento, como também o aproveitamento dos brigadistas”, pontuou Nilto Tatto.


Diante da emergência climática no Rio Grande do Sul ocasionada pelas fortes chuvas em maio deste ano, o governo federal enviou ao Congresso Nacional uma série de medidas para socorrer os municípios e a população gaúcha. As propostas foram aprovadas de forma célere, tanto na Câmara como no Senado, o que possibilitou um socorro mais rápido a quem precisava.


Na linha de combate aos incêndios, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o governo Lula a abrir crédito extraordinário para combater os focos de fogo nos biomas brasileiros.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou, em diferentes momentos, que muitos dos incêndios florestais ativos no Brasil foram provocados por ação humana e intensificados pela seca severa em que vive o Brasil.


Por isso, alguns deputados federais apresentaram propostas para aumentar a pena para quem colocar fogo em vegetação ou áreas rurais. Com isso, Nilto Tatto reforça a necessidade de mudança na legislação para punição desses criminosos.


“Nós precisamos avançar na legislação também nesse sentido de aumentar a pena, de fazer com que as pessoas tenham responsabilidade. Tem vários projetos de leis que vão nessa linha, nessa linha de aumentar a pena. Dizer que isso é fácil, aprovar no Congresso Nacional…Não dá. A gente sabe que não é fácil, mas a gente acredita”, ressalta o coordenador da Frente Ambientalista.



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