GT Juventudes lança Agenda Legislativa na COP30 e reforça protagonismo jovem na pauta climática
- Frente Parlamentar Ambientalista
- há 4 dias
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Nesta quarta-feira (12/11),, o Grupo de Trabalho (GT) Juventudes da Frente Parlamentar Mista Ambientalista apresentou oficialmente a Agenda Legislativa das Juventudes, em painel na COP 30, um documento que consolida propostas, lutas e compromissos para ampliar a participação de jovens na formulação das políticas ambientais e climáticas do país.
O lançamento, realizado em Belém, cidade-sede da conferência, foi marcado por forte representatividade e pela defesa de que o futuro precisa ser construído com a presença ativa das juventudes nos espaços de decisão. A Agenda surge como resultado de um processo coletivo que mobilizou mais de 30 organizações e reuniu mais de 60 projetos de lei voltados à transição ecológica, justiça climática, proteção dos biomas e garantia de direitos.
A mesa de lançamento reuniu parlamentares e lideranças que apoiam a ampliação da incidência jovem no Congresso Nacional, entre eles o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista; a deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG), coordenadora do GT Cerrado; a deputada Juliana Cardoso (PT-SP); além do secretário-executivo do GT Juventudes, Gabriel Adami, que conduziu o processo de elaboração do documento ao lado de movimentos socioambientais de diversas regiões do país.
O secretário executivo, Gabriel Adami, destacou, em sua fala, o papel essencial das juventudes na construção de um país mais justo e sustentável. Segundo ele, a Agenda é um chamado para que o Parlamento reconheça a força transformadora das novas gerações. “Como juventude, carregamos a esperança. Cada um de nós tem uma fagulha de mudança política, social e climática e é essa fagulha que nos move a construir o futuro que queremos. O Parlamento do Futuro somos nós”, afirmou.
Um documento que nasce da luta coletiva
O documento evidencia o compromisso de uma juventude engajada em enfrentar a emergência climática, combater seus impactos e garantir justiça ambiental para toda a população, especialmente crianças, adolescentes e jovens da classe trabalhadora. Ao destacar que a construção do país precisa incluir todas as pessoas, sem distinção de classe, gênero ou raça, o documento reforça que adaptar, resistir e transformar são verbos essenciais para o momento climático que o Brasil e o mundo enfrentam.
Lançada na Amazônia, o documento simboliza a força de uma geração que se recusa a ser espectadora e reivindica o papel de protagonista nas decisões que moldarão o futuro do planeta.
O painel reforçou que “esperançar é construir caminhos”, e as juventudes brasileiras seguem mostrando que o futuro não é um horizonte distante ele já começou.
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Reportagem - Larissa Nunes
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