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Frente Ambientalista e ISPN promovem debate sobre alimentação sustentável na COP30

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    Frente Parlamentar Ambientalista
  • há 1 hora
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Nesta segunda-feira (17/11), a Frente Parlamentar Ambientalista, em parceria com o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), realizou o evento “Do Parlamento ao Prato” durante a programação oficial da COP30, em Belém (PA). A iniciativa reuniu parlamentares, especialistas, pesquisadores e representantes da sociedade civil para discutir os desafios e as soluções que conectam alimentação, clima e justiça socioambiental.

O encontro reforçou a importância de fortalecer sistemas alimentares sustentáveis e ampliar políticas públicas que valorizem a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais  setores diretamente impactados pela crise climática e fundamentais para a preservação da agrobiodiversidade no Brasil.

Nilto Tatto destaca papel da agrobiodiversidade na segurança alimentar

Presente ao evento, o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado federal Nilto Tatto, chamou atenção para a necessidade urgente de preservar a diversidade de sementes, saberes e práticas agrícolas tradicionais. Segundo ele, a perda acelerada da agrobiodiversidade ameaça a qualidade, a variedade e até mesmo a disponibilidade de alimentos no futuro. “Quando abandonamos as formas tradicionais de produção e dependemos cada vez mais de modelos baseados em monocultura, química pesada e agrotóxicos, colocamos em risco o futuro da alimentação. Sem diversidade, não enfrentaremos os desafios da crise climática,” afirmou.

Tatto destacou ainda que o fortalecimento da agroecologia e de tecnologias sustentáveis é essencial para reduzir emissões, proteger solos e rios e garantir saúde à população. O deputado também enfatizou o impacto econômico dos agrotóxicos no orçamento público, lembrando que os custos de tratar doenças relacionadas a alimentos contaminados acabam recaindo sobre o Estado.

Políticas públicas como caminho para transformar o sistema alimentar

Durante o evento, foi reforçada a necessidade de ampliar programas governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a alimentação escolar, instrumentos fundamentais para garantir mercado e renda para agricultores familiares e comunidades tradicionais.

Tatto lembrou que esses agricultores ainda enfrentam dificuldades para competir com o modelo convencional e que o Estado tem papel central na correção dessas desigualdades por meio de compras institucionais e políticas de incentivo à produção sustentável.


Reportagem - Larissa Nunes 


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