Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Os seis biomas brasileiros abrigam algumas das mais ricas diversidades de vegetação e fauna do planeta. Nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, as especificidades e as ameaças enfrentadas dos por esses ambientes naturais ganharam uma grande exposição na Câmara dos Deputados.
O projeto, apoiado por 28 entidades, faz parte das atividades da Virada Parlamentar Sustentável. A Virada é uma iniciativa do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista e a Frente Parlamentar pela Transição Climática Justa.
Na exposição “Transição Climática Justa – soluções e desafios”, fotos deslumbrantes da natureza e dados atualizados sobre cada um dos biomas saltam aos olhos de milhares de pessoas que passam todos os dias pelo corredor que dá acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados (veja imagens na galeria acima).
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Na inauguração da mostra, o presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Nilto Tatto (PT-SP), destacou a importância de sensibilizar os congressistas e a sociedade brasileira em geral sobre as ameaças das mudanças climáticas.
“A gente tem uma maioria que se coloca como negacionista com relação às mudanças climáticas. Mesmo a gente tendo essa realidade, parte dessas atividades todas tem influenciado o debate aqui dentro, como também a sociedade, para que a gente tenha apoio da sociedade para influenciar, pressionar, acompanhar os seus senadores e os seus deputados como eles votam aqui os projetos aqui dentro”, disse Tatto em seu pronunciamento de abertura.
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Diretor adjunto do IDS, Marcos Woortmann afirmou que é preciso “cativar” as pessoas que ignoram ou afrontam a preservação do meio ambiente. “Precisamos falar desses berços onde todos nós nascemos e vivemos. Isso é algo muito importante. Todo mundo que nasceu neste país teve acesso a perceber a natureza ao seu redor. Isso é algo que a gente acredita que tem acesso às pessoas”, avaliou.
Para ele, as atividades da Virada Parlamentar, como a exposição na Câmara, são fundamentais para a construção de pontes e a abertura de diálogos com o Parlamento e a população. “Estamos resgatando uma noção de futuro compartilhado, de uma responsabilidade compartilhada, porque o futuro deste país é um só”, assinalou.
A exposição tem a curadoria de Clarissa Teixeira e Maria Tereza Teixeira, da Forma e Conteúdo. As duas contaram que tiveram a preocupação em tornar a exibição do problema de uma forma leve. “É uma exposição alto astral, a gente queria que a exposição apaixonasse as pessoas. Olha, como são lindos nossos biomas”, disse Maria Tereza. “Queríamos que as pessoas entrassem em contato com os problemas por meio da beleza. Por meio dela, você toma consciência dos números alarmantes e do que está acontecendo”, ressalta Clarissa.
O acesso à exposição, que ficará instalada até o dia 11 de julho, é gratuito.
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