O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Rodrigo Agostinho, apontou o processo judicialização como principal obstáculo nos trabalhos de recuperação após o rompimento de barragens em Minas Gerais. Ele participou, na terça-feira (27), de debate comissão externa da Câmara dos Deputados sobre a Fiscalização dos Rompimentos de Barragens e Repactuação.
A comissão foi criada em fevereiro para acompanhar os desdobramentos dos crimes socioambientais ocasionados pelo rompimento de barragens em Brumadinho (MG), em 2019, que deixou mais de 270 mortos e contaminou o Rio Paraopeba; e em Mariana, em 2015, que deixou 18 mortos e um rastro de ferro que chegou até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo.
Pouco mais de 7 anos depois, 60% dos 42 programas compensatórios e reparatórios à população afetada e ao estado apresentam índice baixo ou muito abaixo da implementação.
O debate desta semana foi proposto pelo coordenador do grupo, deputado Rogério Correia (PT-MG), e pelo deputado Pedro Aihara (Patriota-MG).
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Comments